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A tão discutida atualmente Brut IPA trata-se de uma variação do estilo IPA, criado na Califórnia em 2017, e tem sido tendência nos EUA e mais recentemente no Brasil. Apresenta uma cerveja leve, refrescante, muito aromática e extremamente seca, fazendo com que seja uma cerveja complexa, porém muito fácil de ser degustada. Ainda não consta no guia de estilos BJCP mas tem alguns elementos importantes para ser considerava em breve como uma variação possível dentro da categoria Specialty IPA.
A grande sacada do cervejeiro americano criador dessa variação, foi utilizar enzimas para buscar a fabricação de uma IPA convencional, porém que tivesse sua densidade final reduzida, praticamente sem deixar nenhum dulçor, com densidades ficando próximas ou até abaixo de zero brix (ou seja, próximo a densidade da água). As enzima glucoamilase, utilizada na mosturação ou próximo ao fim da fermentação, torna disponíveis alguns açúcares complexos para o metabolismo da levedura, deixando então sua densidade final reduzida. Obviamente isso afetaria o equilíbrio entre o dulçor/amargor de uma IPA, fazendo com que o amargor fique em evidência e descaracterizado por não ter o devido suporte. A solução encontrada então, foi reduzir o amargor para uma faixa entre 20 a 30 IBU, de forma a não afetar o drinkability da cerveja.
Combinado a esse cenário, uma base de maltes simples, com utilização de adjuntos, e um complexo buquê de lúpulo, com forte destaque para frutas tropicais, oriundo de muita dosagem tardia de lúpulo na fervura e posteriormente no dry hopping.
O resultado disso, lembra um champanhe, por isso a utilização do termo Brut, que remete a caracterização dessa bebida, lembrando a complexidade e também identificando esta cerveja como uma bebida de caráter bastante seco.
Nossa interpretação do estilo foi inspirado nas primeiras receitas elaboradas pelos homebrewers americanos, e você pode agora em primeira mão adquirir nosso kit de insumos, bem como ter acesso a receita em PDF no formato do software criador de receitar BeerSmith, que encontra-se no arquivo zip ao final desta página.
Aproveite essa explosão de sabores e aromas da nova sensação do momento Brut IPA!
Cheers!
Australian Sparkling Ale Impressão geral: Suave e balanceada, todos os componentes estão ligados com intensidades semelhantes. Sabores moderados que exibem ingredientes australianos. Grande dimensão de sabores. Boa drinkability, adequada para climas quentes. Baseia-se no caráter da levedura.
Aroma: Aroma bastante suave, limpo, com um mix equilibrado de ésteres, lúpulo, malte e fermento, todos moderadamente baixos em intensidade. Ésteres são frequentemente de peras e maçãs, possivelmente com uma nota muito leve de banana (opcional). Os lúpulos são terrosos, herbais ou podem apresentar características ferruginosas como do varietal Pride of Ringwood no nariz. O malte pode variar de grãos neutros a moderadamente doces, até sutilezas de pão; o caramelo não deve ser evidente. Os exemplares muito frescos podem ter uma nota aromática leve de levedura e enxofre.
Aparência: cor amarelo profundo a âmbar claro, a maioria dourado médio. Espuma alta, branca e persistente, com pequenas bolhas. Efervescência notável, devido á alta carbonatação. Limpidez transparente e brilhante se tiver decantada, mas normalmente vertida com levedura para ter um aspecto turvo. Não é tipicamente turva, a menos que a levedura é vertida durante o serviço.
Sabor: Plenitude média baixa, com sabor de malte variando de grãos para pão, inicialmente com um maltado doce médio, mas com um amargor médio a médio-alto que aumenta para balancear o malte. Sabores de caramelo geralmente ausentes. Altamente atenuada, proporcionando um final seco, com persistente amargor, embora o corpo dá uma impressão de plenitude. Sabor de lúpulo médio e médio-alto, algo terroso e, possivelmente, herbal, resinosa, apimentado ou ferruginoso, mas sem floral, que perdura até o retrogosto. Ésteres de média alta a média baixa intensidade, muitas vezes, de pêras e maçãs. A banana é opcional, mas nunca deve dominar. Pode apresentar leves notas sulfurosas ou de mineral, especialmente se a levedura está presente. Não deve ser suave.
Sensação de Boca: Alta a muito alta carbonatação, dando uma sensação de bolhas que enchem a boca e um gás carbônico fresco e espumante. Corpo médio a médio-alto, o que tende a aumentar se é vertida ao copo com leveduras. Suave, mas gasosa. As versões mais fortes podem ter um leve calor alcoólico, mas versões com menos álcool não podem apresentar essa característica. Bem atenuada, não deve ter nenhum dulçor residual.
Ingredientes Característicos: Malte australiano Pale Ale de duas fileiras, suavemente tostado, mas variedades lager também podem ser usadas. Pequenas quantidades de malte Cristal também podem ser usadas, apenas para ajuste de cor. Os exemplares modernos não usam adjuntos, apenas açúcar de cana, para mais sabor e álcool. Os exemplares históricos usam 45% de malte de duas fileiras, 30% de malte com mais proteína (seis fileiras) e utilizam cerca de 25% de cana de açúcar para diluir o teor de nitrogênio. Os Tradicionalmente utilizaram lúpulos australianos Cluster e Goldings lúpulo Cluster até que foram substituídos em meados dos anos 1960 pelo varietal Pride of Ringwood. Altamente atenuada pela levedura tipo Burton (cepa típica australiana). Perfil das águas variável, geralmente com baixos carbonatos e sulfatos moderadas.
Estatísticas Vitais:
OG: 1038-1050
FG: 1004-1008
IBU: 20-35
SRM: 4-7
ABV: 4,5-6,0%
Exemplos Comerciais: Coopers Original Pale Ale, Coopers Sparkling Ale.
Etiquetas: Intensidade Standard, Cor Clara, Fermentação Alta, Pacífico, Estilo Tradicional, familia-pale-ale, Amarga.
Rendimento: Conforme receita escolhida, volume total no fermentador com eficiência de 70%.
no Boleto/Transferência
Nº de parcelas | Valor da parcela | Juros | Valor do Produto |
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